República del Cacao apresenta, Cacao Talks: Por que se tornar uma empresa B?

10 de abril de 2023


A República del Cacao promove o intercâmbio de conhecimentos entre toda a sua comunidade de agricultores, produtores, aliados, colaboradores, chefs e amantes do chocolate. Com o objetivo de incentivar o surgimento de mais agentes de mudança, no dia 29 de março, a empresa realizou o evento "Cacao Talks: Por que se tornar uma B Corporation?", com a participação de duas outras importantes organizações do setor, TippyTea e Cusi, encerrando o mês B Corp.

O Cacao Talks da República del Cacao teve origem em 2019 como um espaço de diálogo, compartilhamento e inspiração dentro da comunidade. Após uma pausa de três anos devido à pandemia, a empresa reabriu esse espaço on-line durante o mês da B Corp, comemorado globalmente em março.

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No Equador, há apenas 27 Corporações B certificadas, sendo a República del Cacao uma delas. O objetivo de todas essas organizações é atender aos mais altos padrões de desenvolvimento econômico, social e ambiental, comprometendo-se, assim, a ser melhores empresas para o mundo. Durante todo o mês, a República del Cacao e seus colaboradores compartilharam com sua comunidade suas boas práticas e projetos de impacto positivo, graças aos quais obtiveram essa certificação. Eles encerraram o mês com esse grande evento, cuja essência foi trocar experiências e ideias valiosas para que mais empresas se juntem ao movimento B Corp.

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A República del Cacao moderou esse painel de discussão, realizado em sua Boutique de Chocolate em La Floresta, liderado por sua Coordenadora de Negócios Sustentáveis, Carolina Falconí. Os palestrantes foram Philippe Bongrain, CEO B2B da República del Cacao; José Luis Quintero, cofundador da Cusi; e Vanina Enciso, presidente e gerente comercial da Tippytea. Todas essas empresas foram fundadas no Equador, e cada uma delas tem uma história diferente sobre sua jornada para se tornar uma B Corps. Os obstáculos, as anedotas e as lições aprendidas refletem empresas que nasceram com negócios sustentáveis em seu DNA e equipes inteiras comprometidas com a meta de melhorar continuamente e gerar impacto positivo em todas as suas ações.

"É um convite para entrar em um processo de melhoria contínua, porque quando você se compara com o sistema, percebe que ainda há muito a ser feito".

José Luis Quintero mencionou durante sua intervenção, falando sobre o que significa entrar no processo de certificação B Corp e os desafios que isso implica. Além disso, o evento contou com a presença de outros atores importantes do setor, como o Sistema B Ecuador, a YPSILOM, o Programa Mundial de Alimentos, o Embaixador da UE, o Pacto Global, a Câmara de Comércio Franco-Equatoriana, a UDLA e a USFQ, entre outros.

Com relação às mudanças geradas pelo desenvolvimento de espaços de diálogo, inspiração e comunidade como esses, José Ignacio Morejón, do Sistema B Ecuador, disse o seguinte:

"Podemos desenvolver mais empresas B Corp no Equador com esses tipos de eventos e com esses tipos de demonstrações de que isso é mais do que uma certificação, é uma comunidade, um movimento que se move por conta própria, com um único objetivo de gerar um impacto positivo nas questões sociais e ambientais, usando os negócios como uma força para o bem".

Para a República del Cacao, ser uma B Corp não é o fim, é apenas a jornada, e seu objetivo é continuar a fomentar a troca de conhecimentos, criando plataformas que promovam a discussão de ideias transformadoras e, assim, envolver mais atores da sociedade no caminho da sustentabilidade.

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