República del Cacao apresenta, Cacao Talks: Por que ser uma empresa B?
A República del Cacao promove o intercâmbio de conhecimentos entre toda a sua comunidade de agricultores, produtores, aliados, colaboradores, chefs e amantes do chocolate. Com o objetivo de motivar o surgimento de mais atores de mudança, em 29 de março a empresa realizou o evento "Cacao Talks: Por que ser uma empresa B?", juntamente com a participação de duas outras importantes organizações do setor, TippyTea e Cusi, encerrando o mês das empresas B Corp.
As Cacao Talks da República del Cacao nasceram em 2019 como um espaço para dialogar, compartilhar e inspirar a comunidade. Após uma pausa de 3 anos devido à pandemia, a empresa reabriu esse espaço em consonância com o mês B Corp, celebrado durante o mês de março em nível global.
No Equador, há apenas 27 empresas com certificação B, sendo a República del Cacao uma delas. O objetivo de todas essas organizações é atender aos mais altos padrões de desenvolvimento econômico, social e ambiental, comprometendo-se assim a serem melhores empresas para o mundo. Durante todo o mês, a República del Cacao e seus colaboradores compartilharam com a comunidade suas melhores práticas e projetos de impacto positivo graças aos quais possuem essa certificação, encerrando o mês com esse grande evento cuja essência foi trocar experiências e ideias de valor para que mais empresas se unam ao movimento B Corp.
A República del Cacao moderou essa conversa, realizada em sua Boutique de Chocolate em La Floresta, liderada por sua Coordenadora de Negócios Sustentáveis, Carolina Falconí, e os palestrantes foram Philippe Bongrain, CEO B2B da República del Cacao, José Luis Quintero, cofundador da Cusi e Vanina Enciso, Presidente e Gerente Comercial da Tippytea. Todas essas empresas foram fundadas no Equador e as três contam histórias diferentes sobre sua jornada para se tornarem B Corps. Os obstáculos, as anedotas e os aprendizados que obtiveram refletem empresas que nasceram com negócios sustentáveis em seu DNA e equipes inteiras comprometidas com a meta de se tornarem cada vez melhores e causarem um impacto positivo em todas as suas ações.
"É um convite para entrar em um processo de melhoria contínua, porque quando você se compara com o sistema, percebe que ainda há muito a fazer".
José Luis Quintero mencionou durante sua intervenção, falando sobre o que significa entrar no processo de certificação B Corp e os desafios que isso implica. Além disso, o evento contou com a participação de outros atores importantes do setor, como o Sistema B Ecuador, a YPSILOM, o Programa Mundial de Alimentos, o Embaixador da UE, o Pacto Global, a Câmara de Comércio Franco-Equatoriana, a UDLA e a USFQ, entre outros.
Com relação às mudanças geradas pelo desenvolvimento de espaços de diálogo, inspiração e comunidade como esses, José Ignacio Morejón, do Sistema B Ecuador, disse o seguinte:
"Podemos desenvolver mais empresas B Corp no Equador com esse tipo de evento e com esse tipo de demonstração de que isso é mais do que uma certificação, é uma comunidade, um movimento que se move sozinho, com um único objetivo de gerar um impacto social e ambiental positivo, usando os negócios como uma força para fazer o bem".
Para a República del Cacao, ser uma B Corp não é o fim, é apenas o caminho, e seu objetivo é continuar fomentando a troca de conhecimentos, criando plataformas que promovam a discussão de ideias transformadoras e, assim, reunir mais atores da sociedade no caminho da sustentabilidade.